#NãoMereçoSerViolentada

A violência contra a mulher em Santa Maria

A delegada Débora Dias, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), explica que a violência contra a mulher em Santa Maria é bem distribuída em termos de faixa etária, etnia e classe social. As estatísticas do órgão policial demonstram que, mesmo após a implantação da Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher continua fazendo vítimas na cidade.

Mesmo que o número de ocorrências não tenha aumentado significativamente _ entre 2006 e 2013 houve um acréscimo de 5,1% no número de registros policiais _, outros dados comprovam essa incidência. Em todo o ano de 2006, quando a lei nacional entrou em vigor, a Deam instaurou 724 inquéritos policiais. Seis anos depois, foram abertos 2.386 procedimentos, o que significa um aumento de 229,5%. As prisões em flagrante são outro exemplo. Em 2006, foram efetuadas 18 prisões. Em todo o ano passado, a delegacia capturou 32 agressores. Ou seja, foram 77,8% a mais do que há seis anos.

Mas a maior prova de que a mudança na legislação pode ter encorajado as vítimas a quebrar o ciclo de violência está nos dados relativos aos pedidos de medidas protetivas. Em 2006, a Deam recebeu 255 solicitações. No ano passado, 908 vítimas procuraram a delegacia para fazer o mesmo tipo de pedido, resultando em um aumento de 256% nos primeiros seis anos de Maria da Penha.

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